A Ubisoft pensou ao fazer SC: Conviction. Como era de se esperar, o jogo mantém muito da jogabilidade da versão anterior, mas com alguns pequenos ajustes que fazem toda a diferença.Espionagem requer um certo tato, e por isso o jogo estimula a furtividade de várias maneiras, sendo que a primeira e mais clara delas é o fato de ser extremamente difícil sobreviver em um conflito aberto contra vários inimigos, cabendo ao jogador contornar esse tipo de problema. Isso faz da escuridão uma aliada muito mais valiosa do que Grim, a parceira de Sam, e saber utilizá-la é um ponto chave para seguir bem na trama.
Como mostra a excelente introdução, na qual Sam explica a sua filha ainda pequena como a escuridão pode ser benéfica, a luz do jogo é tratada de uma forma bem dinâmica. Vale tudo para criar um ambiente mais propício para sua missão, de atirar em lâmpadas distantes a simplesmente caminhar até o interruptor correto e simplesmente apagar as luzes. O que mudou, na verdade, é a forma como essas trasições de luz e sombra são tratadas, e a solução encontrada foi magnífica: à medida em que Fisher caminha em direção a áreas menos iluminadas do cenário, as cores da tela vão sendo reduzidas até que o jogador atinja uma área onde a escuridão é completa e o jogo fica completamente preto e branco. Impressionantemente, a transição de cor ocorre de uma maneira bastante suave e sempre claro onde é seguro se esconder e onde não é.
Uma vez escondido, Sam pode se esgueirar até o inimigo e matá-lo silenciosamente caso ele não tenha sido alertado da aproximação. Essas stealth kills são outra forma de recompensar o jogador pela furtividade, pois quando realizadas corretamente habilitam as executions, outra novidade interessante do jogo. Quando as executions estão habilitadas, o jogador pode marcar – como em Rainbow Six Vegas – um número x de inimigos, sendo que x varia de acordo com a arma em uso, e matá-los todos em uma fração de segundo, sem que eles tenham tempo para reagir. É um ótimo recurso para sair de enrascadas e de cômodos excessivamente movimentados.
Caso recorrer ao mano-a-mano não seja uma possibilidade viável, existe um outro artifício interessante que ajuda em momentos de fogo cruzado. Quando Fisher é avistado por inimigos, uma sombra no formato do nosso herói fica parada na última posição conhecida dele e passa a ser o alvo dos adversários até que Fisher seja avistado novamente. As possibilidades táticas que isso permite são inúmeras, basta saber se movimentar e aproveitar a distração dos inimigosConfira Esse Jogo da Ubsoft que vem crescendo cada vez mas com jogos muito bem feitos com gráficos surpreendentes.
Na minha opinião um dos melhores jogos de 3° Pessoa.
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